Apenas observe...

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Por Sócrates Guedes

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O acuado não deve ser nomeado

Suspiro seguido de arrepios. É o que sinto quando teu cheiro permanece nos meus arredores, confortando dores, cedendo-me tantos outros favores, deixando, quase que por perca de vista, sabores.
Sabe-se lá donde parte tal sensação! Talvez do subconsciente, páreo, adjacente ao comum princípio da não-razão. Sinto, como disse antes, repetindo, em fração de instantes, a calmaria. Disse-lhe, como me disseram, que após uma violenta deságua de sentimentos recái, levemente, aquilo que conforta...

Muitos chamam isto de amor... O r da não-razão torna-a adversa ao que sinto por agora. Explicação tão simples para algo de tamanha iniquidade. Talvez seja mais... Seja maior do que o amor, o que por hora sinto. Por quanto "me incomoda o fato fardo de não saber como começar a lhe ajudar".

Não sabendo ao certo como terminar este escrito, deixo um apelo:


Ama-me com teu conceito, aceitai cada parte de minha dor no teu peito, tornai este mero mortal de predicado a sujeito.

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