Apenas observe...

Apenas observe...
Por Sócrates Guedes

domingo, 21 de novembro de 2010

Preenchendo lacunas...

12/08/10
Qual o motivo deste sentimento?
Como posso definir tamanhas reações não realizadas, acumuladas de um mesmo modo?
Por que repetir diversas vezes o mesmo raciocínio, se não chego a lugar algum?
Para quê, pergunto, para quê contruir questões cujas respostas nunca chegam?
Comum é realizar seus pequenos sonhos e interpretá-los como se fossem grandes realizações, comum é dizer quem somos sem saber se realmente queremos ser, existir, coexistir.
De onde tirei tal resposta? Como pude definir como resposta um desvaneio de meu abismo particular, e ainda por cima, aceitá-la como duvidosa ou duvidar de sua aceitação?
É um crime dizer que estou correto, uma punição afirmar meu erro, uma retribuição apagar meu ego.

10/11/10
Posso avaliar-me de tantas maneiras como dedos em mãos em portas de putas. Uma destas me intriga: poderia, eu, ser uma contradição do que escrevo?
Outra linha duvidosa sobre meu ser diz que: "seu estado dependerá do seu comprometimento com a realidade..." Com direito a segundo ponto: "... desde que, esta realidade esteja convergente com seu estado."
Depois de muito pausear-me com estas observações "penso se pensar seja, por mim, a melhor opção, é taõ... racional", convencional, não condiz com as palavras contraditórias que antes pós antes citei em linhas bifurcadas...
Um pouco de tempo e percebo que a bifurcação é uma contradição, sendo esta, meu estado normal, sendo normal meu estado contraditório, me contradigo em dizer minhas razões, portanto, me compreendo ao me contrariar e me contraio ao revelar que não há razão alguma para existir.

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